ASSIM COMO DESCE A CHUVA E A NEVE DOS CÉUS, E PARA LÁ NÃO TORNAM, MAS REGAM A TERRA E A FAZEM PRODUZIR E BROTAR, DAR SEMENTE AO SEMEADOR E PÃO AO QUE COME, ASSIM SERÁ A PALAVRA QUE SAIR DA MINHA BOCA; ELA NÃO VOLTARÁ PARA MIM VAZIA, ANTES FARÁ O QUE ME APRAZ E PROSPERARÁ NAQUILO PARA A QUE A ENVIEI.
SECA-SE A ERVA E CAI A SUA FLOR MAS A PALAVRA DE NOSSO DEUS PERMANECE ETERNAMENTE. Is. 40:8; 55:10,11.

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domingo, 27 de maio de 2012

 

Dízimos e Ofertas – Continuação

 

5)- Houve ocasiões na história do AT. em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-os Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag. 1: 3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe os dízimos (Ml. 3:9-12).

 

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT. contêm princípios importantes a respeito da mordomia dos bens, que são válidos para os crentes do NT.

1)- Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos, pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que Deus confiou aos nossos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre nossos bens. (Jó 1:21,9,10.)

2)- Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus e não ao dinheiro (Mt. 6. 19-24; 2 Co. 8:5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl. 3:5).

3)- Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co. 9:4-14; Fp. 4:15-18; 1Tm. 5:17,18), para ajudar aos necessidades (Pv. 19:17; Gl. 2:10; 2Co. 8:14; 9:2).

4)- Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT. o dízimo era calculado em uma décima parte, dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a rouba-lo (Ml. 3:8-10). Semelhantemente o NT. requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16:2; 2Co 8:3,12; 2Co. 8:2).

5)- Nossas ofertas devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT. (Êx. 25:1,2; 2Cr.24;8-11), quanto ao NT. 2Co. 8:1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus se entregou por nós (2Co. 8:3). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (Lc. 21: 1-4).

6)- Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co. 9:7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT. (Êx. 35:21-29; 2Cr. 24:10) quanto o dos cristãos macedônios do NT. (2Co. 8:1-5) servem-nos de modelo.

7)- Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (Dt. 15:4; Ml. 3:10-12; Mt. 19:21; 1Tm. 6:19; 2Co. 9:6).

 

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domingo, 20 de maio de 2012

DIZIMOS E OFERTAS

 

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimentos na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Ml. 3:10.

 

Definição de Dízimos. A palavra hebraica para “dizimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

1)- Na lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv. 27:30-32; Nm. 18:22-29; Dt. 14:22-29). O dízimo era primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes, Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dava na terra prometida (cf. Mt. 25:15; Lc. 19:13.)

2)- No amago do dízimo, achava-se a ideia de que Deus é o dono de tudo (Êx. 19:5; Sl. 24:1; 50: 10-12; Ag. 2:8). Os seres humanos foram criados por Ele e a ele devem o folego de vida, (Gn. 1:26,27; At. 17:28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1:21; Jo 3:27; 1Co. 4:70. Na lei do dizimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

3)- Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais; o holocausto, (Lv. 1:6,8-13), a oferta de manjares (Lv. 2:6,14-23), a oferta pacífica (Lv. 3:7,11-21), a oferta pelo pecado (Lv. 4:1-5:13; 6:24-20) e a oferta pela culpa (Lv. 5:14-6,7:1-10.

4)-  Além das ofertas prescritas os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv. 22:18-23; Nm. 15:3; Dt. 12: 6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx. 35:20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx. 36:3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas contribuírem com generosidade (2 Rs. 12:9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente para as obras da reconstrução do templo (2 Cr. 31:5-19).

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domingo, 13 de maio de 2012

 

Ensino Bíblico para o Crente  -  Continuação

 

f) motivar os estudantes através das verdades eternas do Evangelho, a dedicar-se sem reservas à evangelização dos perdidos e à pregação do evangelho a todas as nações no poder do Espírito Santo (Mt. 28. 18-20; Mc. 16.15-20);

g) aprofundar a experiências que os estudantes tem do amor de Cristo, da comunhão pessoal com Ele e do dom do Espírito (Jo. 17:3,21,26; Ef. 3:18,19), exortando-os a seguir a orientação do Espírito Santo que neles habita (Rm. 8:14), a leva-los ao batismo no Espírito Santo (revestimento) (ver At. 2:4), e ensinando-os a orar (Mt. 6:9), a jejuar (Mt. 6:16) e a adorar, enquanto aguardam o bendito aparecimento de Jesus Cristo, com o fervor espiritual dos santos do NT. ( 2Tm. 4:8; Tt. 2:13).

 

2)- Esses propósitos do ensino bíblico deixam claro que ele deve ser ministrado somente por aqueles que em tudo são leais às Escrituras como a Palavra de Deus plenamente inspirada (2 Tm. 1:13,14; ver Ed. 7:10); bem como ao Espírito Santo e seu ministério de verdade, de justiça e de poder ( 2 Tm. 1:14).

 

3)- Note-se que o autêntico ensino bíblico enfatiza um viver santo (i.e., conhecer a santidade, ser santo e proceder santamente), e não apenas ter uma mera compreensão das verdades ou fatos bíblicos. As grandes verdades reveladas nas Escrituras são verdades redentoras e não acadêmicas; são questões que envolvem a vida ou a morte, exigem uma resposta e decisão pessoal, tanto do mestre quanto do discípulo (Tg. 2:17; ver Fp. 1:9-11).

 

                                             Amém

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A seguir: Dízimos e ofertas.

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domingo, 6 de maio de 2012

ENSINO BÍBLICO PARA O CRENTE


“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.

A igreja tem a responsabilidade de salvaguardar a verdadeira e original doutrina bíblica que se acha nas Escrituras e transmiti-las aos fiéis sem transigência nem corrupção. Fica subtendido, assim a necessidade do ensino bíblico na igreja.
Devemos notar, porém, o que Paulo escreveu no versículo acima: o ensino deve ser confiado a pessoas fiéis;  o que são homens fiéis? São os crentes, que realmente levam a Palavra de Deus a sério e a colocam em pratica âmbito da  sua vida, em suma vivem uma vida irrepreensível, 1Tm. 3:2. E ainda, tem mais um requisito, que sejam idôneos; segundo o dicionário, (idôneo:  Apto; capaz; que tem capacidade desempenhar bem certos cargos).
Observando bem estes dois quesitos requeridos e aconselhados  por Paulo, notamos, que o ensino bíblico na igreja, deve ir além da Escola Bíblica Dominical. Deve-se então instruir muito bem, na palavra, todas as pessoas separadas para obreiro, digo separadas para obreiro, porque elas já devem ter sido escolhidas com base no que está escrito, em, 1 Tm. 3: 1-13.
O tamanho do dizimo e a necessidade da pessoa na igreja (Por ex. um bom musico), não deve influenciar na escolha dos obreiros; mas a sua capacidade, vida santificada, bom testemunho em casa e em todos os lugares que ande, (alguém disse que: “a única bíblia que o mundo lê é a nossa vida”) devem ser apreciados e analisados, para então ser separado a obreiro.
Mas o porquê de tudo isto? É a responsabilidade que está escrita no mesmo verso, “para também ensinarem a outros”. Só uma pessoa com a vida santa, tem a capacidade e a moral de ensinar e requerer dos outros a santificação, haja visto os fariseus do tempo de Jesus, aos quais Ele chamava de hipócritas, porque ensinavam, exigiam dos outros, mas eles mesmo não faziam nem praticavam o que ensinavam.

1)- A Bíblia menciona as seguintes razões para o ensino bíblico, ou teológico, quer no lar, na igreja ou na escola (Para isso, os obreiros e os crentes em geral devem ser preparados:
a)- transmitir o evangelho de Cristo a crentes fiéis, para que conheçam (2Tm. 3:15; Jr. 2:8, guardem (2 Tm. 1:14), e ensinem a verdadeira fé bíblica (1Tm. 4:6,11; 2 Tm. 2:2) e a santidade de vida Rm. 6:17; 1Tm. 6:3);
b)- demonstrar aos estudantes a necessidade primordial de “batalhar pela fé (fé, aqui = todo o conteúdo da Palavra) que uma vez foi dada aos santos” ver Jd. 3, e dar-lhes os meios pelos quais possam defende-la contra as heresias (At. 20:31; Gl. 1:9; 1Tm. 4:1; 6: 3,4; Tt. 1:9);
c)- guiar os estudantes ao crescimento contínuo no caráter mediante, “a doutrina que é segundo a piedade” (1Tm. 6:3; cf. Js. 1:8; Sl. 1; 1,2; 119:97-100; Mt. 20:28; Jo. 17:14-18; 1Ts 4:1; 1Tm. 1;5; 4:7,16; 2Tm. 3:16);
d)- preparar os estudantes para fortalecer outros crentes e leva-los à maturidade espiritual de modo que juntos possam refletir a imagem de Cristo no lar, na igreja local de trabalho, demonstrando com suas ações serem realmente membros do corpo de Cristo (Ef. 4: 11-16);
e)- levar os estudantes a uma compreensão e experiência mais profunda do reino de Deus na terra e seu conflito contra o poder de Satanás (Ef. 6: 10-18).

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