ASSIM COMO DESCE A CHUVA E A NEVE DOS CÉUS, E PARA LÁ NÃO TORNAM, MAS REGAM A TERRA E A FAZEM PRODUZIR E BROTAR, DAR SEMENTE AO SEMEADOR E PÃO AO QUE COME, ASSIM SERÁ A PALAVRA QUE SAIR DA MINHA BOCA; ELA NÃO VOLTARÁ PARA MIM VAZIA, ANTES FARÁ O QUE ME APRAZ E PROSPERARÁ NAQUILO PARA A QUE A ENVIEI.
SECA-SE A ERVA E CAI A SUA FLOR MAS A PALAVRA DE NOSSO DEUS PERMANECE ETERNAMENTE. Is. 40:8; 55:10,11.

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domingo, 29 de abril de 2012


4)- A palavra de Deus também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a Jesus Cristo. Isaias emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de Deus nos leva a crescer espiritualmente (Is. 55:10,11). Pedro entra no  mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de Deus, crescemos em nossas salvação, (1Pd. 2:2).
5)- A palavra de Deus é a arma que o Senhor nos proveu para lutar-mos contra Satanás (Ef. 6:17; cf. Ap. 19:13-15). Jesus derrotou Satanás, ao fazer uso da palavra de Deus: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de Deus”; cf. Lc. 4:1-11; ver Mt. 4:1-11).
6)- Finalmente, a palavra de Deus tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT. e os apóstolos do NT. frequentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio Jesus assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo. 12:48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de Deus julga “os pensamentos e intenções do coração” (Hb. 4:12). Noutras palavras: os que optarem por desconsiderar a palavra de Deus acabarão por experimenta-la como palavra de condenação.

Nossa Atitude Ante a Palavra de Deus
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto à palavra de Deus em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (Mt. 7:24; Jr. 7:1,2; At. 17:11) e procurar compreende-la (Mt. 13:23).
Devemos louvar ao Senhor na palavra de Deus (Sl.56:4,10), ama-la (Sl. 119:47,113), e fazer dela nossa alegria e deleite (Sl. 119:16,47).
Devemos aceitar o que a palavra de Deus diz (Mc. 4:20; At. 2:41; 1 Ts. 2:13), oculta-la nas profundezas do nosso coração (Sl. 119:11), confiar nela (Sl. 119:42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl. 119:74,81,114; 130:5).
Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl. 119: 17,67; Tg. 1:22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl. 119:9). Deus conclama os que ministram a palavra (cf. 1 Tm. 5:17) a maneja-la corretamente (2 Tm. 2:15) e a prega-la fielmente (2Tm. 4:2).
Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de Deus por onde quer que forem (At. 8:4).

                                           AMÉM
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

 

Continuação – A Palavra de Deus

 

6)- Mesmo não estando no mesmo nível das escrituras, a proclamação feita pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a palavra de Deus,

a) – Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam mediante a pregação, era palavra de Deus (1Pd. 1:25), e Paulo mandou Timóteo “pregar a Palavra”. A pregação porém não pode existir independentemente da Palavra de Deus. Na realidade, o teste para se determinar se a palavra de Deus está sendo proclamada num sermão, ou mensagem, é se ela corresponde exatamente à Palavra de Deus escrita.

b) – O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia, ou revelação, no âmbito do culto de adoração (1Co. 14:26-32), ela está recebendo, ou não a palavra de Deus? A resposta é um “sim”. Paulo assevera que semelhantes mensagens estão sujeitas à avaliação por outros profetas e da pessoa que está recebendo. Todavia, há a possibilidade de tais profecias não serem palavra de Deus (1Co. 14:29). É somente em sentido secundário que os profetas, hoje, falam sob a inspiração do Espírito Santo; sua revelação jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (infalível) (1Co. 14:31).

 

O Poder da Palavra de Deus

A Palavra de Deus permanece firme nos céus (Sl. 119:889; Is. 40:8; 1Pd. 1:24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb. 4:12), pois realiza grandes coisas (Is.55:11),

1)- A palavra de Deus é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que Deus falava a sua palavra (Gn. 1:3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo sambista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl. 33:6; cf. v. 9); e pelo escritor aos Hebreus: “pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados” (Hb. 11:3; cf. 2Pd. 3:5). De conformidade com João, a Palavra que Deus usou para criar todas as coisas foi Jesus Cristo (1Jo. 1:1-3;

2)- A palavra de Deus sustenta a criação. Nas palavras do escritor de Hebreus, Deus sustenta , “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb. 1:3, ver Sl. 147:15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com Jesus Cristo segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele (Jesus)” (Cl. 1:17).

3)- A Palavra de Deus tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela Palavra de Deus, viva e que permanece para sempre” (1Pd. 1;23; cf. 2Tm. 3:15; Tg. 1;18). É por essa razão que o próprio Jesus é chamado o Verbo da vida (1Jo. 1:1).

 

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domingo, 15 de abril de 2012

A PALAVRA DE DEUS

 

“Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir e brotar e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo que a enviei.” Is. 55:10,11.

 

 

A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS.

A expressão “a palavra de Deus” (também “a palavra do Senhor” ou simplesmente “a palavra”) possui varias aplicações na Bíblia.

1)- Obviamente refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto Deus tem falado diretamente. Quando Deus falou a Adão e Eva, (Gn. 2:16,17; Gn. 3:9-19), o que ele lhes disse era de fato, a palavra de Deus. De modo semelhante, Ele se dirigiu a Abraão, (Gn. 12:1-2); a Isaque (Gn. 26:1-5), a Jacó (Gn. 28:13-15) e a Moisés (Êx. 3-4). Deus também falou à  nação de Israel, no monte Sinai, ao proclamar-lhes os dez mandamentos (Êx. 20:1-19). As palavras que os israelitas ouviram eram palavras de Deus.

2)- Além da fala direta de Deus ainda falou através dos profetas. Quando eles se dirigiam ao povo de Deus, assim introduziam as declarações: “Assim diz o Senhor”, ou “Veio a mim a palavra do Senhor”, quando os israelitas ouviam as palavras do profeta, ouviam na verdade, a palavra de Deus.

3)- A mesma coisa pode ser dito a respeito do que os apóstolos falaram no N.T.. Embora não introduzissem suas palavras com a expressão “assim diz o Senhor”, o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra de Deus. O sermão de Paulo ao povo de Antioquia da Pisídia (At. 13:14-41), por exemplo criou tamanha comoção que, “no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” (At. 13:44). O próprio Paulo assegurou aos Tessalonicenses que, “havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebeste, não como palavra de homens, mas (segundo é na verdade) como palavra de Deus” (1Ts. 2:13; cf. At. 8:25).

4)- Além disso tudo o que Jesus falava era palavra de Deus, pois Ele, antes de tudo é Deus, (Jo. 1;1,18; 10:30; 1Jo. 5:20). Lucas, escritor do terceiro evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a Jesus, ouviam na verdade a palavra de Deus, (Lc. 5:1). Note como, em contraste com os profetas do A.T., Jesus introduzia seus ditos: Eu “vos digo…” (Mt. 5:18,20,22,23,32,39; 11:22,24; Mc. 9:1; 10:15; Lc. 10:12; 12:4; Jo. 5:19; 6:26; 8:34). Noutras palavras, Ele tinha dentro de si mesmo a autoridade divina para falar a palavra de Deus. È tão importante ouvir as palavras de Jesus, pois “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação” (Jo. 5:24). Jesus está tão estreitamente identificado com a palavra de Deus que é chamado “o Verbo” (“a palavra”) (Jo. 1;1,14; 1Jo. 1:1; Ap. 19:13-16).

5)- A palavra de Deus é o registro do que os profetas, apóstolos e Jesus falaram, a própria Bíblia. No Novo Testamento, quer um escritor usasse a expressão “Moisés disse”, “Davi disse”, “o Espírito Santo diz”, ou “Deus diz”, nenhuma  diferença fazia (ver At. 3:22; Rm. 10: 5,19; Hb. 3:7; 4:7); pois tudo o que está escrito na Bíblia é, sem dúvida alguma a palavra de Deus.

 

 

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domingo, 8 de abril de 2012


Continuação - A Santificação


5)- A santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo, Fl. 2:12,13; 2Co. 7:1. Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal, Is. 1:16, ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” 2Co. 7:1; cf. Rm. 6:13,19; 8:13; Ef. 4:31; 5:18; Tg. 4:8.

6)- A verdadeira santificação requer que o crente, mantenha profunda comunhão com Cristo Jo:15:4; 
mantenha comunhão com os crentes, Ef. 4:15,16;
se dedique á oração, Mt. 6:5-13; Cl. 4:2;
obedeça à Palavra de Deus, Jo. 17;17;
tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus, Mt. 6:25-34;
ame a justiça e odeie a iniquidade, Hb. 1:9;
mortifique o pecado, Rm. 6;
submeta-se à disciplina de Deus, Hb. 12:5-11;
continue em obediência e seja cheio do Espírito Santo, Rm. 8:14; Ef. 5:18.
7)- Segundo o N.T. a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco, (um pouquinho hoje outro pouquinho amanhã). Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás, e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para Deus, Rm, 6:18; 2Co. 5;17; Ef. 2:4,6; Cl. 3:1-3. Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne, (na nossa vivencia diária) Rm. 8: 1-17, somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo, 2Co. 3:18, crescemos na graça, 2 Pd. 3:18, e devotamos maior amor a Deus e ao próximo, Mt. 22:37-39; 1Jo 4:10-12, 17-21.
8)- A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua  santidade, bem como a convicção de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e andar ainda mais perto dEle (requerer uma maior santidade para uma obra especifica “é o que se diz na gíria evangélica, pagar o preço”  -  separação (de preferência nos montes), jejum, muita oração e estudo da Palavra, (tem que haver cuidado com o fanatismo e a falta de humildade; fanatismo - exigir que os outros tenham o mesmo nivel de santidade e espiritualidade; falta de humildade - tem que ter sempre em mente que nada é nosso tudo é dado por Deus e é para a glória de Deus e não nossa ), 2 Co. 6:16-18. Com essa certeza, o crente se apresenta a Deus com sacrifício vivo e santo e recebe do Espírito Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a Deus, Rm. 12:1,2; 6:19-22.


                                                   AMEM
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A seguir: A Palavra de Deus.

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

A SANTIFICAÇÃO

 

“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.” 1Pd. 1:2.

 

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.

1)- Além do termo “santificar” (cf. 1Ts. 5:23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento” Mt. 22:37, “irrepreensíveis em santidade”, 1Ts. 3:13, “aperfeiçoando a santificação”, 2Co. 7:1, “a caridade de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”, 1Tm. 1:5, “sinceros e sem escândalo algum”, Fl. 1:10, “libertados do pecado” Rm. 6:18, “mortos para o pecado”, Rm. 6:2, “para servirem à justiça para santificação”, Rm 6:19, “guardamos os seus mandamentos”, 1Jo. 3:22, e “vence o mundo”, 1Jo. 5:4. Estes termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado, Rm. 6:1-14, nos separa das práticas pecaminosas deste mundo, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus, Jo. 17:15-19,23; Rm. 6:5,13,16,19; 12:1; Gl. 5:16,22,23; 2Co. 5:17.

2)- Estes termos não subtendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrando na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua Palavra e na inculpabilidade desse crente diante do mundo, Fl. 2:14,15; Cl. 1:22; 1Ts. 2;10; cf. Lc. 1:6. O cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com  Cristo e foi liberto do poder e domínio do pecado, Rm. 6:18,  por isso, não precisa nem deve pecar e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar, 1Jo. 3:6, embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

3)- A santificação no A.T., foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua sua volta, (Êx. 19:6; Lv. 11:44; 19:2; 2Cr 29:5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor, Hb. 12:14.

4)- Os filhos de Deus são santificados mediante a fé, At. 26:18, pela união com Cristo na sua morte e ressurreição, Jo. 15:4-10; Rm. 6:1-11;; 1Co. 1:30, pelo sangue de Cristo, 1Jo. 1:7-9, pela Palavra, Jo. 17,17; e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração, Jr.31: 31-34; Rm. 8:13; 1Co. 6:11; 1Pd. 1:2; 2Ts. 2:13.

 

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